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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Importância dos Sistemas de Informação para a Gestão Pública Municipal




Os avanços tecnológicos também ocorreram na área da saúde, com a introdução da informática e do aparecimento de aparelhos modernos e sofisticados que trouxeram muitos benefícios e rapidez na luta contra as doenças. Essa tecnologia moderna, criada pelo homem a serviço do homem, tem contribuído em larga escala para a solução de problemas antes insolúveis e que pode reverter em melhores condições de vida e saúde para o paciente.
Os dias atuais caracterizam-se por profundas e constantes mudanças, onde é crescente e cada vez mais acelerada a inovação tecnológica, colocando à disposição dos profissionais e usuários, os mais diversos tipos de tecnologia, tais como: tecnologias educacionais, tecnologias gerenciais e tecnologias assistenciais.
O sistema de Informação e Comunicação passa a ser um recurso estratégico e amplamente reconhecido, para a tomada de decisão. Assegura a qualidade, agilidade, confiabilidade, precisão da informação para que ela seja um útil instrumento para a tomada de decisão.
Definem-se como tecnologias em saúde: medicamentos, equipamentos, procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais e de suporte, programas e protocolos assistenciais, por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados à população.
O Estado de Minas Gerais implantou os protocolos de atendimento, as linhas-guias, para padronizar o atendimento, estabelecer metas e melhorar a qualidade da vida da população. Para isso, deve-se tabular os dados resultantes do trabalho. Um meio utilizado para isso, são os Sistemas de Informação do DATASUS e são mais fáceis de serem avaliados onde há cobertura de ESF – Estratégia de Saúde da Família onde a população é cadastrada e acompanhada em todas as suas fases.

Pelo menos desde o final da década de 80, a temática da “Informação e Comunicação” vem adquirindo uma importância crescente no debate das questões sanitárias, especialmente em torno da preocupação com o controle social do Sistema Único de Saúde (SUS). Parece haver um consenso de que uma política de informações para o SUS constitui uma condição necessária para a efetivação das diretrizes de descentralização e democratização. Neste contexto, parece justo que o termo “informação” preceda o termo “comunicação” no binômio que designa o campo temático, pois, como veremos, é bem esta a ordem de subordinação dos problemas.
A informação em saúde é habitualmente entendida como o conjunto das informações sociais, demográficas e epidemiológicas, produzidas por instituições públicas e privadas, utilizadas como apoio ao planejamento e à tomada de decisão. Trata-se, portanto, fundamentalmente, de um instrumento de gerência.
Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) definem-se como tecnologias de coleta, processamento, análise e difusão das informações de saúde. No nível de uma Unidade Básica de Saúde, que é aquele em que iremos concentrar nossas observações, identifica-se a possibilidade de dois grandes tipos de SIS, diferenciados pelos seus objetivos: a Vigilância Epidemiológica (de doenças transmissíveis, câncer ginecológico etc.) e os Sistemas de avaliação e garantia da qualidade (que constitui o instrumento básico para a gestão da UBS, produzindo indicadores de rendimento e utilização do serviço). Aqui, examinaremos, em particular, o modo pelo qual, mais recentemente, à problemática da informação em saúde, vêm se vincular demandas “comunicacionais” e as suas principais implicações para um projeto de organização da saúde pública.
No contexto de um debate sobre o controle social do SUS, o componente “difusão” ou “disseminação” das informações sanitárias passa a ser visto como instrumento de transparência e garantia da participação popular nos processos de gestão dos serviços e programas de saúde. A democratização da informação é, então, considerada como essencial para a construção da cidadania. Descentralizar e democratizar a gestão dos serviços de saúde pressupõe a descentralização e a democratização das informações de saúde. Se, por um lado, a participação da população se institucionaliza com a criação dos Conselhos de Saúde (lei 8142/90), por outro, um novo objetivo passa a se colocar para as práticas “comunicacionais” em saúde: garantir a democratização do acesso à informação.
Mas, o que significa democratizar o acesso à informação? Garantir a mais ampla divulgação da informação, bem como a sua chegada a todos os espaços de participação? Ou significa também democratizar o processo de decisão sobre as próprias finalidades de um sistema de informações e, conseqüentemente, sobre as informações a serem geradas?
Há um reconhecimento geral no campo de que o acesso ao “dado frio”, por si só, não é capaz de assumir importância no processo de participação da sociedade na formulação de políticas e nas ações.
“Mesmo quando possível, o eventual acesso às informações apresenta dificuldades em esgotar o potencial informativo dos dados. As informações divulgadas sob a forma de relatórios ou outros meios, nem sempre são compreensíveis para os diversos segmentos da sociedade, apontando para a falta de integração e articulação entre as áreas de informação e comunicação social nas diversas esferas do SUS."
“Na definição dos processos de disseminação de informações é fundamental a participação dos profissionais das áreas de comunicação e educação, apontando e implementando alternativas de meios e linguagens mais adequados aos diferentes públicos, previamente definidos no planejamento das ações dessas áreas.”
Compreende-se, então, que disseminar a informação ou garantir o acesso à informação, consiste não só em divulgar dados, mas também em capacitar para o seu uso. Ainda segundo o último documento acima citado, demanda-se às práticas de comunicação a “construção de um ‘diálogo’ no qual se estabeleça uma decodificação da retórica técnica para uma retórica popular, em seu caminho de avanço da Consciência Sanitária”, o que explicita, com suficiente clareza, a já apontada subordinação das práticas de comunicação às novas concepções sobre a democratização dos processos gerenciais dos serviços de saúde, possibilitando a população menos culta ao entendimento dos dados apresentados.
Ainda de um modo esquemático, podemos distinguir dois momentos principais da comunicação em saúde, no Brasil: a “comunicação para o desenvolvimento” e, agora, a “comunicação para a gestão participativa”. Na primeira, temos a comunicação aproximada da problemática da educação em saúde e toda a ênfase está colocada na mudança dos comportamentos num sentido mais favorável à saúde ou tido como mais “moderno”, segundo os objetivos colocados pelo planejamento social. Na segunda, a comunicação aproxima-se da problemática da informação em saúde e a ênfase passa a estar colocada na mudança dos comportamentos num sentido favorável à participação e ao controle social do sistema de atenção, segundo determinadas concepções sobre a gerência e o planejamento democráticos.
Não convém, entretanto, que exageremos a diferenciação dos dois modelos. Uma boa parte das atuais propostas de difusão de informações sobre os serviços não são pensadas apenas segundo a ótica do “controle social”. Estão voltadas também para a operacionalização de ações de saúde, em que as informações vêm gerar fluxos e dirigir a demanda através dos serviços, englobando um conjunto de práticas de comunicação de “apoio ao usuário” ou para o “melhor uso” dos serviços.
Esta perspectiva não traz em si nenhuma linha de intervenção “comunicacional” bem definida e nem faz uso de instrumentos particulares à comunicação, em que os resultados das práticas comunicacionais possam ser medidos como “efeitos sobre um receptor”.
O que será que se passa ao nível do imaginário das pessoas presentes às cenas dos serviços (como trabalhadores ou população-usuária) que, de algum modo, as possibilita estarem inseridas nestas cenas? Como percebem a realidade que experimentam e que, traduzindo em certos entendimentos das práticas dos serviços, permite-lhes definir comportamentos “necessários e adequados”?
As ações em Saúde no município de Araxá, desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde, mediante, a capacitação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde, as 10 Unidades da Estratégia Saúde da Família iniciaram um recadastramento das famílias da área de abrangência para classificação de risco das famílias, da criança, dos hipertensos, diabéticos e idosos. Com esta classificação e a organização e programação de ações propostas pelo Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde teremos condição de melhor estruturar os serviços no que consistem as ações programadas para a população idosa, como prevenção a doenças e agravos à saúde, atendimentos, visitas domiciliares e acompanhamento no geral.
Atualmente, as ações em saúde que são promovidas pelas Unidades de Saúde da Família consistem em promoção à saúde em grupos de Hiperdia – Hipertensão e Diabetes, programa do Ministério da Saúde que atende a este grupo, grupos de caminhadas e/ou alongamentos realizados com profissional fisioterapeuta, grupo "Ação" (realizado por agentes comunitários de saúde do PSF João Ribeiro), grupos de pintura e bordado realizado pelas equipes do PSF Tiradentes, Boa Vista, Vila Estância, atividades de recreação como bingo e passeios mensais, pesagem de crianças e gestantes com alimentação de dados através do SISVAN – Sistema de Informação do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricionais.
Em outros locais da região onde não temos cobertura de PSF, contamos com o PIID - Programa Interdisciplinar de Internação Domiciliar - que assiste a população acamada que necessita de cuidados constantes e muitas vezes, paliativos. Em sua maioria atende a população idosa. Conta com terapeuta ocupacional - TO, nutricionista, fisioterapeuta, médico, enfermeiro e 01 técnico de enfermagem realizando um trabalho de reabilitação e um acolhimento à família treinando cuidadores e os auxiliando nos cuidados necessários e recomendados pelos grandes centros de referência.
Em relação aos atendimentos médicos, Araxá é bem servida, pois em 2007 havia um médico para cada 594 habitantes, equiparando a todo o estado e a nível nacional, onde os parâmetros são de um médico para cada mil habitantes. O número de leitos recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de 5 leitos por 1000 habitantes.
A farmácia municipal de Araxá atende toda a população, sendo que o maior público são os idosos. Juntamente com o PSF fazem a entrega domiciliar de medicamentos aos idosos necessitados, que são cadastrados no banco de dados da farmácia.
Os atendimentos médicos da atenção básica são de Clinica Médica, Ginecologia/ Obstetrícia e Pediatria. Os especializados: Cardiologia, Angiologia, Dermatologia, Gastroenterologia, Geriatria, Hematologia, Mastologia, Neurologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Pneumologia, Psiquiatria, Reumatologia e Urologia. A Unileste é referência para Hanseníase e Tuberculose
A Política Municipal do Idoso tem por objetivo definir não só ações e estratégias, mas mecanismos de acompanhamento, controle e avaliação das ações que garantam os direitos sociais da população idosa do município de Araxá e assegurem a promoção de sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade, além de outras definições explicitas para a garantia de seu objetivo. Para tanto, estabelece competências às áreas de Promoção e Assistência Social, de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, de Saúde e Justiça, de Trabalho, Previdência, Habilitação e Urbanismo para garantir qualidade de vida às pessoas idosas.
Os gestores públicos podem utilizar as estatísticas que são importantes feitas com metodologia científica, mas tem que ser vistas com muita cautela.
 Vantagens – São necessários, como medida, síntese, permite dimensionar o evento em questão, expressando assim seu risco ou proteção da população exposta, fazer comparações, diagnosticar, avaliar e intervir, na hora certa
 Desvantagens - As fontes de dados, podem apresentar distorções, na contagem, na seleção da amostra, etc.

Assim, não questionamos a importância da existência de um local onde a tecnologia possa ser colocada à disposição da manutenção da vida humana, onde a observação possa ser tão constante e intensiva, onde muitas situações possam ser revertidas a favor da vida. O problema que questionamos, ou o que parece ser necessário refletir, é até que ponto o progresso técnico-científico é “saudável” e promove o crescimento e harmonização das pessoas. Portanto, acreditamos que alguns aspectos merecem uma análise atenta em relação ao emprego de qualquer tecnologia, seja ela dura, leve-dura ou leve, além da segurança, eficácia, ética, impacto social e relação custo-benefício, é saber utilizá-las de forma humanizada, lembrando sempre que os indivíduos que estão empregando e fazendo uso das mesmas, são seres humanos.
O fato de os idosos serem bem atendidos nas Unidades de Saúde configurou-se destaque especial, os gestores reconhecem que o atendimento é humanizado e acredita-se que pelo fato de os idosos terem prioridade no atendimento, reforçou a percepção de bem atendido. A humanização na atenção à saúde é uma questão que ainda não está resolvida no SUS.
Para que essa barreira seja ultrapassada, precisa-se de conjugação de esforços dos poderes públicos e da sociedade civil organizada, cada um assumindo as suas responsabilidades, fazendo cumprir os princípios e diretrizes do SUS e só assim ele será fortalecido.
As consultas médicas, de enfermagem e serviço social são à base do atendimento do PASI. Dependendo da necessidade do usuário após as avaliações, os idosos são orientados e encaminhados para outros setores e/ou programas visando receber a assistência pertinente. A consulta médica nem sempre está disponível, o que vem confirmar a insuficiência desse profissional na Rede Básica de Saúde. O quadro torna-se desanimador quando se associa essa escassez de recursos humanos com a qualificação específica para as doenças características da terceira idade.
Se considerarmos os perfis demográfico e epidemiológico vindouros no cenário brasileiro, premente se torna a tomada de decisão por parte das autoridades sanitárias, a fim de que a implementação plena do SUS, tão almejada por todo cidadão e principalmente por aqueles que se encontram em condições financeiras desfavoráveis, não sofra solução de continuidade; já presenciamos avanços importantes, e não é justo e nem democrático um retrocesso.
Sugere-se ao setor saúde reorganizar os serviços, adaptando-se à realidade de saúde dos usuários idosos para reverter à baixa resolutividade, uma vez que o uso de serviços de saúde nessa faixa etária é elevado, gerando um custo alto para o setor.
A população, em especial o idoso, espera que o setor saúde seja capaz de responder adequadamente aos problemas de saúde e um bom caminho é a real efetivação dos princípios e diretrizes do SUS, assim como a composição da equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar, devidamente capacitada.
Portanto, tornam-se necessários mudar concepções arraigadas, e somarmos esforços para que o PASI seja um programa que corresponda efetivamente com as necessidades de saúde da população idosa, e, por outro lado, vejamos a implementação plena SUS; senão, do que adiantou tantas lutas em favor de sua criação?
É importante, antes de mais nada, fazer um paralelo entre os programas de saúde adotados, como programas de vacinação e atendimento ao público pela rede pública, assim, terão dados suficientes para montagens de gráficos ano a ano, tanto no número de atendimento como no número de consultas e doenças constatadas, utilizando desta forma a tecnologia em informática para o armazenamento de dados para que mais tarde haja uma comparação sabendo se houve melhora ou piora e qual a região necessita de determinado atendimento. Assim saberemos, se esta havendo melhoras em relação à doenças, se a rede pública esta atendendo de maneira correta e digna a população.
O “traçado” do Diagrama inscreve-se nos jogos discursivos estabelecidos pelos processos cotidianos de trabalho. Neles estão presentes determinadas “direcionalidades” que se oferecem como poderes organizadores do imaginário (de trabalhadores e usuários do serviço). Expressões como “entrar no Programa” (participar de alguma atividade organizada segundo os pressupostos das Ações Programáticas), “disputar vaga no P.A.” (demandar consulta não-agendada / pronto-atendimento), fazer um “A.E. de adola” (atividade programada de atendimento de enfermagem para adolescentes) ou um “grupo de papa” (atividade programada em grupo para a prevenção de câncer ginecológico e discussão de outras questões de saúde da mulher), todas elas participam de um certo mapeamento imaginário do trabalho, que serve de referenciamento comum para os trabalhadores do Setor.
Se, por um lado, toda programação das ações é, simultaneamente, uma diagramação imaginária, por outro, temos que a operação efetiva dos Programas se dá conforme o Diagrama que é construído pelos sujeitos presentes àquelas ações e que não precisa ser necessariamente o mesmo para todos, isto tudo sendo possível devido à relação entre tecnologia de dados, informação e saúde.


BIBLIOGRAFIA
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Bourdieu, P. Sociologia. (coletânea) São Paulo, Ática. 1983.

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Buber, M. Eu e tu. São Paulo, Moraes. 1990 (2ª ed.).

Dalmaso, A.S.W. e cols. 'Relatório preliminar do projeto Demanda espontânea em unidades básicas de saúde: desenvolvimento de alternativas para recepção da clientela e para captação e resposta a determinadas necessidades de saúde'. Em: CSE SAMUEL B. PESSOA - Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP Cadernos do Seminário: Estudos Etnográficos em Serviços de Saúde. São Paulo. 1994.

Eco, U. A estrutura ausente. pp. 386. São Paulo, Perspectiva. 1974 (2ª ed.).

Heller, A. Teoría de las necesidades en Marx. Barcelona, Península. 1986.

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Pitta, A.M.R. A comunicação serviços de saúde/população - modelos explicativos e desafios a partir das discussões recentes. Dissertação de Mestrado, Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, datilo. 1994.

Sanmartí, L.S. 'Educación sanitária: concepto, campos de acción, agentes y las bases científicas de la modificación de los comportamientos de salud'. Em GIL, G.P. e cols. Medicina Preventiva y Salud Publica. pp. 1039-51, Barcelona, Ediciones Científicas y Técnicas. 1991 (9ª ed.).

Schraiber, L.B. (org.) Programação em saúde hoje. São Paulo, Hucitec. 1993 (2ª ed.).


sábado, 28 de novembro de 2009

Cursos à distância da Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Institucional


O Núcleo de Educação a Distância da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foi estruturado, em 2005, para dar suporte aos cursos já existentes na universidade e implementar e coordenar novos cursos de educação a distância na instituição. O NEAD assumiu a responsabilidade de assessorar e prestar consultoria aos projetos de EAD, realizar atividades, pesquisas e produtos voltados para a modalidade de ensino, além de auxiliar e fomentar o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de aprendizagem.



São dois os principais desafios do NEAD: construir um processo sólido e integral, que resulte em formação credível e de qualidade, através das novas tecnologias, e desmistificar a idéia de ineficiência pedagógica da educação não-presencial, expandindo com seriedade e competência a educação a distância, que forma profissionais de qualidade e preparados para o mercado de trabalho.



Após a implantação do Sistema UAB no final de 2006, o número de alunos, de cursos e de polos coordenados pelo NEAD/UFJF aumentou significativamente. No segundo semestre de 2008, o número de polos assistidos triplicou, passando de sete para 25, e os cursos de graduação e pós-graduação passaram para aproximadamente 2150 alunos.


Polos


Os cursos a distância da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) funcionam com o apoio de pontos chamados Polos de Apoio Presencial da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Os polos são espaços físicos mantidos por prefeituras ou governos de estado que oferecem infra-estrutura física, tecnológica e pedagógica.

Nestes espaços os alunos podem acompanhar os cursos e realizar as atividades presenciais. Atualmente, o NEAD coordena 25 polos que estão distribuídos, estrategicamente, por todas as regiões de Minas Gerais.




Censo 2010 será 100% informatizado, diz IBGE
Uma outra novidade é a elaboração de novas perguntas.



Para acompanhar as mudanças ocorridas na sociedade brasileira nos últimos dez anos, o Censo Demográfico 2010 trará novas perguntas à população. Dentre as novidades estão perguntas sobre a posse do registro de nascimento, união entre pessoas do mesmo sexo, computadores domiciliares com acesso à internet, emigração internacional, acesso a programas de transferência de renda do governo.

Outra novidade é que este será o primeiro Censo totalmente informatizado: os cerca de 230 mil recenseadores vão contar com um computador de mão e GPS para trabalhar. Eles vão visitar aproximadamente 58 milhões de domicílios nos 5.565 municípios do país.

As novidades foram anunciadas hoje (1º), na sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. O presidente do instituto, Eduardo Pereira Nunes, diz que a informatização não será útil apenas na apuração dos dados, mas também na disseminação da informação.

“O IBGE vai disponibilizar toda a informação ao usuário, que poderá fazer o cruzamento de dados que desejar, de acordo com a variável de seu interesse. Além disso, os ministérios brasileiros com esses dados vão poder traçar novas ações nas políticas públicas.”

Alguns cidadãos vão ter a opção de responder ao questionário pela internet. Para isso é necessário receber as devidas instruções e o código de acesso fornecido pelo recenseador do IBGE.

O questionário básico terá 16 perguntas e será aplicado em todos os domicílios brasileiros. O questionário da amostra terá 81 perguntas e será respondido por parte da população. O orçamento previsto é da ordem de R$ 1,4 bilhão.

O Censo 2010 está previsto para começar em 1º de agosto de 2010. Na primeira quinzena de março do mesmo ano acontece a contratação dos agentes censitários. O IBGE irá divulgar os resultados em dezembro de 2010.

Depois de encerrado o Censo, cerca de 140 mil computadores de mão que serão utilizados na pesquisa vão ser transferidos para o Ministério de Educação que vai distribuir os equipamentos para as redes de professores das escolas municipais.

O Censo é realizado a cada dez anos. O primeiro Censo foi feito em 1872, quando o Brasil tinha cerca de 10 milhões de habitantes. Hoje, o país tem cerca de 190 milhões de habitantes.

http://www.diariodearaxa.com.br/index.php?go=noticia&ed=46&id=2732 - 01/09/09